O Maior Rabo de Galo do Mundo

Cachaça Pavão participa do Maior Rabo de Galo do Mundo e entra para a história da coquetelaria brasileira

 No dia 23 de agosto de 2025, a pitoresca cidade de Analândia, no interior de São Paulo, foi palco de um feito histórico para a coquetelaria brasileira: a preparação do Maior Rabo de Galo do Mundo durante o evento do Cachaça SP. Foram 200 litros do clássico brasileiro, servidos a mais de 3 mil pessoas e elaborados com cachaças de 20 produtores paulistas, incluindo a Cachaça Pavão, que se destacou como uma das representantes do estado.  A convite de Milton Lima O Alambiqueiro Diego Pavão também esteve presente para prestigiar o evento reforçando a importância do encontro para o setor.

O drink que nasceu no balcão e ganhou o mundo

O Rabo de Galo tem sua origem nos balcões paulistanos entre as décadas de 1930 e 1950. Mistura direta de cachaça com vermute tinto — ou em algumas versões com Cynar, o aperitivo de alcachofra —, o drink se popularizou como a bebida acessível e democrática do trabalhador. Servido em copos americanos, atravessou gerações e territórios, até conquistar seu espaço nas cartas de bares premiados ao redor do mundo.

Reconhecido oficialmente como clássico da International Bartender Association (IBA), o Rabo de Galo hoje simboliza resistência cultural e reinvenção criativa.

Um desafio coletivo com sabor paulista

A ideia de preparar a maior versão do mundo surgiu dentro do Cachaça SP, evento idealizado por Guma Bastos e pelo ativista da cachaça Milton Lima, atual presidente da Cúpula da Cachaça.

Para dar forma ao projeto, foi construído um tanque de inox industrial. Ali, nasceu um blend inédito: cada produtor presente cedeu 10 litros de sua própria cachaça, compondo uma mistura coletiva que expressa a diversidade e a força do setor paulista.

Entre os produtores que participaram da façanha estava a Cachaça Pavão, marca que vem ganhando reconhecimento pelo trabalho de qualidade e pela valorização da tradição alambiqueira paulista. Sua contribuição reforçou o caráter coletivo do desafio, unindo diferentes estilos e terroirs em um só copo.

O vermute tinto e o bitter de alcachofra foram gentilmente cedidos pela Destilaria San Basile. A proporção escolhida seguiu a fórmula: 5 partes de cachaça, 3 de vermute e 2 de bitter de alcachofra. Uma receita possível, entre tantas interpretações que fazem parte da tradição do coquetel.

200 litros de história

Ao todo, 200 litros de Rabo de Galo foram preparados e servidos em doses. O público acompanhou cada detalhe da produção, que mobilizou quase 100 pessoas na execução. O resultado foi registrado como um recorde mundial, mas mais do que números, o feito consolidou o papel do Rabo de Galo como patrimônio imaterial da coquetelaria brasileira.

Toda a renda arrecadada com as vendas foi revertida para a Casa do Bem de Analândia, instituição dedicada a serviços sociais, assistenciais e educacionais para famílias em situação de vulnerabilidade.

Reposicionamento do Drink Rabo de Galo 

O recorde em Analândia não é apenas uma conquista festiva: ele marca uma virada de chave simbólica. De bebida popular dos botecos a ícone respeitado em bares de coquetelaria internacional, o Rabo de Galo se reposiciona como protagonista da identidade brasileira.

Cada vez mais, bartenders exploram variações autorais com vermutes nacionais, bitters artesanais e ingredientes regionais, mostrando que o drink não se esgota em sua fórmula clássica — ele se reinventa continuamente.

Ao celebrar o Maior Rabo de Galo do Mundo, celebrou-se também a força da cachaça, a união de seus produtores e a potência de um coquetel que cabe, sim, em litros, mas que sobretudo transborda memória, cultura e orgulho brasileiro.

abo de Galo se reposiciona como protagonista da identidade brasileira.

Cada vez mais, bartenders exploram variações autorais com vermutes nacionais, bitters artesanais e ingredientes regionais, mostrando que o drink não se esgota em sua fórmula clássica — ele se reinventa continuamente.

Ao celebrar o Maior Rabo de Galo do Mundo, celebrou-se também a força da cachaça, a união de seus produtores e a potência de um coquetel que cabe, sim, em litros, mas que sobretudo transborda memória, cultura e orgulho brasileiro.

Voltar para o blog

Deixe um comentário