Se há um nome que merece atenção no cenário da cachaça artesanal brasileira hoje, esse nome é Diego Pavão. Natural de Pirassununga, terra com alma de canavial e coração de alambique, Diego construiu um legado que honra as raízes do nosso destilado nacional ao mesmo tempo em que aponta para o futuro.
Fundador da Cachaça Pavão, ele imprimiu na marca não apenas sua técnica apurada, mas uma filosofia que valoriza a origem, o tempo e a pureza do processo artesanal. Os resultados falam por si: 91 pontos no prestigiado Guia Mapa da Cachaça, da Editora Senac, e um lugar entre as 50 melhores cachaças do Brasil no V Ranking da Cúpula da Cachaça, em 2022.
Mas Diego não parou por aí. Criou a Cachaça Djanira, uma verdadeira obra líquida em homenagem à pintora brasileira Djanira da Motta e Silva, artista que, como ele, soube retratar o Brasil profundo com verdade e beleza. Também é o idealizador do Licor de Doce de Leite Avaré, que resgata a tradição doceira do interior paulista, e do Drink Ventania, uma criação refrescante e original que mostra como a cachaça pode ser versátil e contemporânea.
Sua inquietude e visão deram origem a O Alambiqueiro, um projeto cultural que vai além do copo. Trata-se de uma plataforma de curadoria, experiências e educação que conecta produtores, especialistas e amantes da cachaça, sempre com um olhar generoso para a tradição e um impulso criativo para o novo.
Diego Pavão é mais do que um mestre alambiqueiro. É um articulador cultural, um embaixador da cachaça brasileira, um daqueles raros nomes que conseguem reunir excelência técnica, sensibilidade artística e compromisso com a identidade nacional. Seu trabalho é um brinde — forte, honesto e cheio de alma — à cachaça e a tudo o que ela representa.